Era um sábado comum do ano
de 2016. A família mais tradicional do Cujupe fazia o caminho de quase todos os
finais de semana. Como de costume, o funcionário que tem o apelido de nome
igual à um famoso cereal bastante consumido por brasileiros, foi cedo para o
trabalho, levando consigo sua amada esposa e seus dois queridos filhos.
Chegando no sítio, a esposa e a irmã foram logo trabalhar
na cozinha e o irmão tirar madeira no
mato após uma noite de pescaria. O herói de nossa história ficou aguardando os
patrões chegarem sentado em um antigo banco, que diga-se de passagem, já está
um tanto quanto fundo no local sentado por ele.
Os patrões chegam, ele permanece imóvel de olho
arregalado. Todos em movimento para guardar as compras, organizar as bolsas no
quartos e fazendo diversas perguntas sobre os trabalhos realizados pelos três
irmãos no decorrer da semana. A flor da família falou pelos três sobre os
trabalhos. Nesse dia, alguém estava com o DVD do filme de terror "Boneco
Assassino", e todos assistiram após o rango.
Por volta das 18h, a esposa do exemplar funcionário pediu
ao mesmo que fosse buscar algumas amostras de perfume na casa em que moravam,
visto que por razões do grande movimento no sítio do Itapéua, fosse provável
uma boa venda. Esse mês era bandeira vermelha na conta de energia, por isso
sempre desligava o registro antes de sair de casa.
Chegando na residência, resolveu adentrar sem precisar
ligar o disjuntor. Pegou a maleta com as fragrâncias e, ao passar em frente ao quarto da princesinha,
viu que a boneca de metro e meio estava sentada na cama olhando para ele e, não
sabendo como, com o ventilador ligado avoassando os cabelos da boneca. Um frio
tomou conta do espinhaço do destemido homem. Criou coragem, desligou o
ventilador. Suou tanto e ficou sem ar, que precisou voltar a cozinha e tomar um
copo de água. Quando voltou, a boneca ainda olhava e o ventilador continuava a
troar. Só deu tempo de dizer "quiser ficar com o ventilador, pode ficar
com ele ligado!". E Saiu em disparada em direção à casa dos patrões.
Por volta das 21h, a família desse grande homem e marido
a casa regressaram. Ele voltou cheio de coragem, não estava mais sozinho.
Quando o relógio do paraíba bateu exatamente 3h da manhã (considerado por
muitos místicos como a hora da morte), eis que a dona da casa escutou algumas
batidas na porta da frente.
- Amor dela, tem alguém
porta, acorda.
- Larga disso, mulher. Tu
tava era sonhando, deita e volte a dormir.
Mais três batidas na porta. A "porta" dos
fundos do nobre cavaleiro se contraiu de tal forma que não passava um vento,
então ele diz:
- Tem gente mesmo, vão
derrubar essa porta.
- E o que tu vai fazer?
- E eu lá sei? Vão matar a
gente - disse essas últimas palavras suando frio.
Mais três batidas na porta. O machão se lembra que possui
uma barra de ferro pontuda, corre para buscar e fala pra esposa:
- Eu tou com essa barra de
ferro, tu abre a porta e eu meto o esporão.
- Mas homi, assim vão me
matar primeiro.
- Mas se eu abrir, vão me
matar e eu não vou conseguir espetar.
A esposa meio sem entender, e quase já acreditando que o
fiel esposo estava com um pouco de medo, resolveu atender ao pedido. Abrindo a
porta, o cachorro da vizinha que estava cheio de pira e balançando o rabo, deu
um pinote em direção à rua fazendo o rapaz mais corajoso daquelas bandas soltar
um involuntário gemido.
-Aaaaaai.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirO personagem principal desta história é aquele mesmo cujo apelido é o nome de um famoso jovem de um seriado humorístico, de protuberantes bochechas, e que usa as meias nas canelas? Kkkkkkkkk
ResponderExcluirO próprio.
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