terça-feira, 31 de janeiro de 2017

O tralhoto e a palha

     Era um linda noite de lua cheia e céu estrelado no povoado Cujupe. Quando o relógio Oniret(versão do Orient muito usada pelos moradores dessa região) deu 18 horas em ponto, o grande astro do conto, o profissional Tralhato se levantou do mocho do qual passara a tarde toda acocorado vendo um de seus programas favoritos, o Caldeirão do Hulk. Pegou seu pedaço de barra de sabão azul e sua toalha e foi tomar um bom banho com direito a esponja do mato no couro para tirar o cieiro do corpo no poço que já foi considerado o com maior volume métrico de água do Itápeua. De banho já tomado, vestiu sua bermuda da Greenish e camisa da Pena e passou seu perfume Alfazema por toda a região do corpo e se TACOU para a festa. Festa essa que era por conta da Estrelinha do Som e comandada pelo DJ Célio Roots.
     Lá pelas 22 horas, tinha uma moça só de olho e marcando Tralhoto. Depois de longos 45 minutos esperando o homem trabalhador chegar junto dela, a moça que é popularmente conhecida como Bofó, resolveu ir ao belo jovem, convidando-o a dançar.
     Ela vendo que o já não tão jovem rapaz não ia dá o passo seguinte, pediu que à acompanhasse até o bananal para que ela pudesse liberar a cerveja que estava presa em sua bexiga. Ficou totalmente nua e perguntou se ele não queria cometer o pecado com ela. Tralhoto prontamente inclinou a cabeça como se fosse um sim.

Bofó - Você não vai pegar pelo menos umas pindovas para colocar no chão pra gente não sujar nossas roupas de festa?
Tralhoto: Eu não, quem tá querendo curtar aqui é você.

     Depois desse curto diálogo, Bofó adentrou no bananal atrás de pindovas para fazer de tapete. Obteve sucesso e consumou o tão desejado ato. Voltaram para a festa e Tralhoto estava muito cansado para dançar.

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